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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Passo-a-Passo!!! Volume 9 e 10

Passo 9: 
Aqui uma dica que vale para os carros antigos, antes da era dos robôs. Naquela época, os carros eram imersos em um tanque de tinta, logo o chassi também deveria ser pintado na cor da carroceria. Aproveitando que a tinta usada para pintar a carroceria está no aerógrafo, é exatamente isso que faço. Pinto o chassi da mesma cor da carroceria. Muitos pintam diretamente de preto, mas eu prefiro aplicar a mesma cor e posteriormente realizar um trabalho de envelhecimento. Note que a suspensão é preta, pois ela é montada posteriormente a imersão no tanque de tinta. (As rodas estão só para teste). 

Passo 10: 
Passadas algumas horas para que a carroceria seque, finalizo a etapa de pintura aplicando as outras tonalidades que o modelo necessita. Uma que não pode faltar é a do interior do carro. Geralmente os tetos são forrados com forro branco, preto ou tons de marrom ou cinza. Neste caso, aplico o mesmo tom que cobrirá os bancos e portas.



terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Passo-a-Passo!!! Volume 7 e 8

Passo 7: 
Nova etapa de lixamento. Como o Primer ressalta imperfeições, é a hora de acabar de vez com elas. Repito o Passo 4 até que o resultado seja satisfatório. Neste caso, é preciso aplicar mais uma mão de Primer. Caso não haja mais nada a fazer, lixo o kit por completo para que o excesso de Primer seja retirado, deixando um fundo liso e sem o efeito "aveludado" e poroso que o Primer pode deixar. Este lixamento também é importantíssimo para o resultado final da pintura, pois se a base ficar áspera, a tinta também ficará. Após lixado, nova lavada com água e sabão. 

Passo 8: 
É hora da pintura! Preso em um suporte de fácil manuseio, o modelo deve ser pintado com passadas de aerógrafo sempre na mesma direção e sem interrupção, isto é, sem paradas demasiadas em uma mesma área. A tinta automotiva é muito fina e possibilita uma excelente cobertura sem perda dos detalhes. Geralmente, três mãos bem aplicadas dão conta do recado. Cruzar as demãos é importante para deixar a pintura uniforme. Pegando a posição do carro como na foto, pinte na horizontal, depois na vertical e ainda nas diagonais da direita para esquerda e vice-versa. 
Quase sempre o capô está separado. NUNCA o pinto separadamente. Colo-o com uma fita crepe e pinto tudo de uma só vez para não dar diferença na tonalidade. Dependendo da cor, aplico um fundo branco antes (para cores muito claras) ou um fundo prata (para cores metálicas ou perolisadas).
 





segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Passo-a-Passo!!! Volume 6

Passada pela etapa de lixamento e pré-montagem, é a vez do fundo. Antes, lavo bem a carroceria com água e sabão neutro. Este fundo (mais conhecido como Primer) é um preparado que tem dois propósitos: 
1- A tinta automotiva não adere diretamente ao plástico. Logo, o Primer serve como retentor na tinta. 
2- O fundo cinza fosco possibilita identificar outras imperfeições do kit. Ele realça defeitos de injeções ou pequenos arranhões. 
Este Primer é facilmente encontrado em casas de tintas automotivas.




 

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Galera, encontrei outro vídeo de um concurso.

Reportagem sobre o Plastimodelismo.

Sprue, como fazer!!!

Caros amigos,

Essa técnica é muito usada por nossos amigos do hobby, para fazer principalmente antenas e alguns cabos que podemos usas nas em várias partes do carro.

Passo-a-Passo!!! Volume 5

Passo 5: 

Após lixadas, algumas peças fundamentais devem ser encaixadas, uma espécie de pré-montagem. Esta pré-montagem ajuda (e muito) principalmente em dois sentidos: 
1- Identifica imperfeições das peças, sejam estas de tamanho (ás vezes a peça é maior que o local e precisa ser desbastada) ou ainda defeitos do tipo capô torto, chassi torto. Neste caso, é preciso desentortar a peça sob o vapor de água quente. 
2- Aspecto de acabamento: você tem uma noção melhor do posicionamento das peças depois de montadas, facilitando assim a pintura. 
Se você resolveu fazer alguma modificação no kit, a pré-montagem é essencial. Nunca devemos partir para 
a pintura sem ter certeza de que as peças estão encaixando perfeitamente.





segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Passo-a-Passo!!! Volume 4

Passo 4: 

Esta parte do trabalho é importantíssima para que o resultado final seja satisfatório. Temos que retirar todas as imperfeições das peças utilizando lixas d'água que variam de granulações mais grossas (120, 220, para trabalhos mais árduos) até as mais finas (800, 1200, 2000 para desbastes leves). Isto deve ser feito para todas as peças. É claro que algumas peças são muito difíceis de lixar, dado o tamanho. Mas isto é uma das atividades que diferenciam as boas das más réplicas. Exemplo: muitos não lixam os escapamentos, deixando a falha de injeção causada pela união dos moldes à vista. 




sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Limpeza de Aerografo Gatti

Galera, 

Abaixo um bom texto do meu amigo Rodrigo Forte.


Vou mostrar aqui como limpar um aerógrafo, o modelo utilizado é um Gatti Thor. Gatti é uma das melhores marcas de aerógrafos para modelismo, além de ser nacional e possuir boa assistência é composto somente por peças em metal, o que evita corrosão com o uso contínuo de thinner.
Vou mostrar aqui como limpar um aerógrafo, o modelo utilizado é um Gatti Thor. Gatti é uma das melhores marcas de aerógrafos para modelismo, além de ser nacional e possuir boa assistência é composto somente por peças em metal, o que evita corrosão com o uso contínuo de thinner.




O modelo Thor é o mais simples da Gatti, mas no meu ponto de vista não perde tanto para o AG3 e AG2 que são os tops de linha.
Essa matéria explica como desmontar o Gatti para limpeza em casa. É preciso estar ciente que esse processo não é recomendado pelo Fabricante. Esse texto visa orientar aqueles, que sabendo dessas condições, querem fazer essa limpeza por si mesmos.


Essas orientações visam não causar dano ao aerógrafo já que o processo de desmontagem/montagem errado pode danificar alguma peça importante do aparelho. Se você não quer se arriscar, não continue e procure alguém especializado.

Caso esteja ciente dos riscos e queira continuar então vamos ao passo-a-passo.



Na figura abaixo o manual do AG3, que é muito parecido com o Thor que iremos desmontar.


Primeiramente tiro o aerógrafo da mangueira, desenroscando a conexão de ar (20), facilita o trabalho com ele livre. Observe a borracha de vedação e tome cuidado para não perde-la.




Começarei a limpeza pelo copinho (22), pois é só encaixado e é a parte mais fácil de ser limpa. A parte interna pode ser limpa com cotonete ou a ponte de um pano molhado de thinner. O importante é limpar o tubo por onde passa a tinta, pois com uso constante pode acumular resíduos e até intupí-lo. Aqui utilizei um pedaço de fio de solda, pois é do tamanho exato do bico, mas pode-se usar uma agulha, alfinete ou coisas do gênero.




O próximo passo é a remoção da agulha, para isso remova primeiro a culatra (14). Em seguida, remova o fixador da agulha (12) e puxe a mesma para trás até que saia totalmente. Observe que a agulha foi erroneamente identificada como a peça 13. Sem a agulha, a tendência é que o Gatilho (5) e encosto (8) caiam do aerógrafo. Essas peças acumulam pouca sujeira, mas podem ser limpas se necessário.




Geralmente a agulha acumula pouca tinta, por conta de sua pequena área, mas mesmo assim pode ser limpa. Pegue o pano embebido em thinner e passe levemente, sempre de trás para frente, para não amassar a ponta da agulha, a parte mais sensível do conjunto e importante para um jato uniforme.



Para a limpeza completa, removerei o conjunto que prende e puxa a agulha. Para isso, desenrosque a peça identificada com o número 13. Ao sair totalmente, sairão também a mola (10) e a pinça (9). Essas peças não costumam sujar, pois não chega tinta até as mesmas.




Vamos a limpeza da ponta, desparafuse o protetor (1), em seguida a capa (2) e por fim o bico (3). Esse último está bem preso e pode necessitar de um alicate para apoio, ele é bem sensível, então não aperte muito o alicate, pois pode danificar o bico. A ponta da capa e o interior do protetor devem ser bem limpos, pois pigmentos que ficam ali costuma ser cuspidos pelo ar e estragam a pintura. Outro ponto que merece a atenção é a ponta interna da capa (2). É uma região de difícil acesso. Em geral, pode ser limpo com uma pinça fica e um pouco de algodão embebido em thinner. Costumo colocar as três peças em um vidro com thinner mexer um pouco e deixá-los ali enquanto limpo outras partes, depois tiro do thinner, seco com cotonete e pano e pronto.



Temos o aerógrafo totalmente desmontado. Agora podemos fazer a limpeza pesada. O fundo do corpo (4) compreende o interior atrás do porta-gaxeta (6) e não acumula muita sujeira. Pode-se usar um cotonete para limpar o que for necessário.
Para limpar a parte frontal do corpo, a frente do furo da gaxeta (7), pode-se usar um palito de dente ou agulha e raspar os pigmentos. Essa região é a que mais acumula tinta. Faça a limpeza pela frente e pelo encaixe do bico. Pelo buraco do bico, você pode colocar um palito de dente com algodão enrolado na ponta e embebido em thinner. Procure deixar esta parte bem limpa.




Feito a limpeza é hora de montar o aerógrafo. Primeiramente, coloque o encosto (8). Você provavelmente precisará fazê-lo com ajuda de uma pinça. Depois coloque o gatilho (5). Observe que o gatilho tem uma dobradiça que deve ficar perpendicular ao sentido da agulha, para permitir que a mesma atravesse o furo existente nele.
Para recolocar a peça 13, é preciso saber fazê-lo corretamente. Coloque a mola (10) na pinça (9) e coloque-as dentro da peça 13. Veja que há um pino de metal que serve de guia dentro dessa peça. Pressione o conjunto e prenda a saída da pinça com o fixador (12). Agora você pode soltar o conjunto e ele não desmonta. Atarraxe novamente o conjunto ao corpo (4) do aerógrafo. Feito isso, o fixador (12) deve ser novamente removido.
Para colocar a agulha, muito cuidado. A agulha deve ser colocada pela frente do aerógrafo na foto estou colocando por trás por ter prática, mas isto pode entortar a agulha tendo qe substituí-la. Puxe a agulha para trás agora, até que a mesma não seja obstáculo para a recolocação do bico (3). Prenda bem o bico, para evitar que ar escape pela rosca, mas cuidado para não danificá-lo, pois como comentei é sensível. Depois disso, empurre a agulha para frente. Nesse momento, cuidado para que ela não apertada contra o bico. Caso contrário, o gatilho não conseguirá puxá-la. Tudo ok, coloque novamente o fixador (12). Verifique se o gatilho está puxando a agulha. O gatilho não deve ter folgas no seu curso, nem ficar muito duro. Isso é regulado pelas voltas da peça 13.




Coloque a capa (2) e o protetor (1) novamente no corpo (4). Para evitar acidentes com a agulha, puxe o gatilho durante esse processo. Coloque novamente a culatra (14) e seu aerógrafo está montado e pronto para uso.


Lembrando que este processo não precisa se feito constantemente, somente quando estiver muito sujo, uma lavagem com thinner e alta pressão logo após o uso da tinta da uma boa limpada na parte interna do aerógrafo.


Passo-a-Passo!!! Volume 3

As peças quase sempre vêm com algum defeito de injeção ou até mesmo marcas das emendas dos moldes. É preciso analisar todas as árvores assim como a carroceria, chassi e pneus, identificando as imperfeições. Retiro as peças da árvore com extremo cuidado utilizando um alicate de cutícula. Então, é hora de lixar.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Protótipo F1!!!

Galera,

O carro abaixo, foi desenvolvido como um protótipo para F1, o interessante que você vai poder guiar esse bólido, pois pelo que fiquei sabendo do meu amigo Poppi, ele vai estar no novo Jogo Grand Turismo.


quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Passo-a-Passo!!! Volume 2

Após adquirir o kit, o próximo passo é entendê-lo. Ler o manual de montagem é imprescindível, pois nele você poderá captar informações úteis sobre o modelo, sobre o nível de detalhamento, sobre qual a ordem que melhor facilitará o projeto, e assim por diante. Sabendo o produto que tem em mãos, é hora de pesquisar sobre o modelo real. Saber detalhes de cores, padrões, opções, características, enfim, conhecer o carro real para poder retratar o mais fiel possível a réplica. Tendo em mente como quero que o modelo fique ao final da montagem, identifico as possíveis mudanças, as opções de montagem que o kit oferece e mãos a obra.

Motor Hemi


Autor Rodrigo Fortes 

Todo aficcionado por automóveis ou fãs de muscle cars, provavelmente já ouviu falar no Motor Hemi, fenômeno nos anos 50, 60, e 70.

Em 1951, a Chrysler apresentou o Hemi V8 de 180 cavalos em vários modelos.

O motor Hemi da Chrysler tinha deslocamento de 5,4 litros (331 polegadas cúbicas) e por isso é conhecido como "HEMI 331".

180 cavalos não parece muita coisa, mas imaginem isso em 1951, era uma portência impressionante para época e começou a lenda Hemi.

Em um motor Hemi, a parte de cima da câmara de combustão é hemisférica. Isso cria mais espaço no teto da câmara de combustão para o uso de válvulas maiores e também endireita as passagens de ar através do cabeçote. Esses recursos melhoram significativamente o fluxo de ar do motor, que pode resultar na produção de energia relativamente elevadas a partir de um determinado deslocamento do pistão. Embora a Chrysler é a única marca automotiva a promover a expressão "Hemi", praticamente todos os fabricantes de motores de automóveis a incorporar elementos de design semelhantes utilizam esta espressão.

A Chrysler continuou a melhorar o design do Hemi, lançando um motor de 5,8 litros em 1956, um de 6,4 litros em 1957, e por fim uma versão de 7 litros em 1964.

O motor de 7 litros transformou o Hemi em lenda quando se classificou em primeiro, segundo e terceiro na corrida Daytona 500 da NASCAR de 1964.
O Hemi de 7 litros de rua foi lançado em 1965, com 425 cavalos de potência, potendo gerar mais potência se preparado. Com o sucesso na NASCAR de 1964 e as vendas em 1965, garantiu seu lugar novamente na NASCAR em 1966.

O HEMI 426 se tornou um motor popular em corridas de arrancada NHRA (categoria de arrancada da National Hot Rod Association) pelo seu desempenho e potência.

Alguns modelos de automóveis a utilizarem este Motor

Em um motor Hemi, a parte de cima da câmara de combustão é hemisférica.
A área de combustão no cabeçote tem o formato de meia esfera. Dizem que um motor como este tem "cabeçotes hemisféricos".
Em um cabeçote Hemi, a vela geralmente fica no topo da câmara de combustão e as válvulas abrem-se em lados opostos da câmara de combustão.

A maioria dos carros anteriores à década de 50 usava os chamados cabeçotes planos , e ainda hoje muitos cortadores de grama usam o design plano porque é de fabricação mais barata.
Em um motor de cabeçote plano, as válvulas ficam no bloco e não no cabeçote, e abrem em uma câmara ao lado do pistão.

* 1966–1970 Dodge Coronet/Plymouth Belvedere
* 1966–1971 Plymouth Satellite
* 1966–1971 Dodge Charger
* 1967–1971 Plymouth GTX
* 1968 Dodge Dart (Race version only)
* 1968 Plymouth Barracuda (Race version only)
* 1968–1971 Dodge Super Bee
* 1968–1971 Plymouth Roadrunner
* 1969 Dodge Charger Daytona
* 1970 Plymouth Superbird
* 1970–1971 Plymouth Barracuda
* 1970–1971 Dodge Challenger
* 1970 Monteverdi Hai 450

E aqui mais fotos do modelo 1:24 em resina fornecido pelo Cesar Bossoloni. Este é o mesmo do outro post, só que montado.